segunda-feira, 27 de maio de 2013

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Pesquisa PIBID Fesurv


Eumar
1 – TEMA

Diante das indagações sobre o construtivismo na prática pedagógica delimita-se o seguinte tema: Construtivismo: teoria e pratica dos professores de uma escola pública municipal do sudoeste goiano no ano de 2013.

2 – JUSTIFICATIVA

A participação no PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) me proporcionou um contato maior com a escola em vários quesitos: com professores, com alunos, outros funcionários, e até mesmo pais ou responsáveis pelos estudantes.
Esse contato fez com que estudássemos mais profundamente a escola. Neste tempo de estudo um dos nossos objetivos foi estudar o PPP (Projeto Político Pedagógico), onde consta que o ensino prioriza o desenvolvimento do aluno e a construção de conhecimento através do método construtivista.
A partir disso surgiu o interesse de aprofundar mais o estudo sobre o construtivismo e pesquisar sobre a representação de professores quanto ao assunto. Através da pesquisa a ser realizada e proposta nesse projeto, buscamos abranger o que venha ser construtivismo, bem como verificar, qual a opinião dos professores sobre a teoria piagetiana. Procuro ainda, demonstrar e discutir se os professores utilizam o construtivismo em sua prática pedagógica.
Assim, apresentamos o projeto sobre a teoria e prática de professores considerados construtivistas, procurando relacionar os conceitos com a prática pedagógica desses professores.

3 – PROBLEMA
Após os estudos realizados, e a fim de estabelecer uma pesquisa que vise a investigação da e na escola, questiona-se: Qual a representação dos professores quanto ao construtivismo?

4 – HIPÓTESES

·      Alguns professores não sabem a conceituação do termo construtivismo;
·      Os professores não veem o construtivismo sozinho como um processo eficaz de aprendizagem;
·      Os professores preferem o método tradicional do quê o construtivismo;
·       A prática pedagógica dos professores não condiz com o método construtivista.

5 – OBJETIVOS

5.1 - Objetivo geral
·      Analisar a representação dos professores quanto ao construtivismo.

5.2 – Objetivos específicos
·      Debater as representações dos professores sobre construtivismo;
·      Investigar a representação dos professores quanto ao construtivismo;
·       Diferenciar o conceito de construtivismo a partir da fala de professores;
·      Analisar como representações vêm orientando a prática pedagógica dos professores.

6 – REVISÃO DE LITERATURA

A escola atual assume varias funções sociais, que foram adquiridas com o passar dos anos. O ensino vem sendo muito questionado, principalmente o das escolas públicas.  A sociedade está em constante mudança, e, como a educação, o ensino faz parte deste contexto, e passa por transformações.
Ao se deparar com a realidade escolar, o professor enfrenta várias dificuldades, dentre elas as mudanças pedagógicas, que segundo Haydt (2006), causa uma confusão nas mentes dos professores, pois, a mudança de comportamento é difícil, e vem, seguida de incertezas e inseguranças.

É compreensível que os professores estejam à procura de um novo “método”. As dificuldades a serem enfrentadas na escola, mais precisamente dentro da sala de aula, são tantas que a grande expectativa é a de encontrar um jeito milagroso de melhorar o desempenho dos alunos. (ROSA, 2002 p.46)

Segundo Soares (1989), citado por Machado (2003) em seu trabalho “O que pensam os alfabetizadores sobre a abordagem construtivista”, até o final da década de 80 as pesquisas realizadas em alfabetização focavam a questão de “como alfabetizar”, ou seja, o foco principal estava no método de ensino.
Rosa (2002) afirmou que, na última década, o construtivismo vem tomando espaço considerável no meio educacional, e desta forma, conquistando professores a partir de uma visão progressista.
A pesquisadora asseverou ainda, que o construtivismo tem raízes em ideais dos seres humanos, e, estes ideais possuem a capacidade de transformar o mundo, criando e recriando guiando-se através da razão. A autora afirmou que o construtivismo é o filho do movimento iluminista e ainda relatou que a maiêutica[1] de Sócrates serve de inspiração para um modelo metodológico construtivista.
Esse construtivismo tão comentado e discutido na educação, não surgiu como uma teoria pedagógica propriamente dita. Para Arias e Yera (1996) a essência do construtivismo está no pensamento filosófico-psicológico, que versa sobre o desenvolvimento cognitivo, discutindo como a inteligência humana se desenvolve, partindo da ideia de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas interações entre o individuo e o meio. Sendo assim:

O desenvolvimento cognitivo é o progresso gradativo da habilidade dos seres humanos no sentido de obterem conhecimento e se aperfeiçoarem intelectualmente. O estudo do desenvolvimento cognitivo é uma das áreas mais novas e mais significativas em Psicologia. (BARROS, 2007 p. 100)


Rosa (2002) assegurou que as teorias de como ocorrem a aprendizagem podem ser classificadas em três grandes tendências: a inatista, que apregoa que o ser humano já nasce com o conhecimento ou é concebido por uma dádiva divina; a empirista, onde o conhecimento é adquirido através das experiências vividas; e a interacionista, onde o conhecimento é resultado das interações do sujeito com o meio.
Entre os principais teóricos construtivistas da década de XX, estão: Jean Piaget, Lev Semenovitch Vygotsky, Henri Wallon. Todos estes compartilhavam da ideia de que o conhecimento é construído através do processo ativo do individuo em interação com o ambiente.
Jean Piaget (ano[U1] ) dedicou-se a estudar como se origina e como evolui o conhecimento humano. Para isso teve de observar o desenvolvimento humano da fase infantil até a adulta. Desta maneira, Piaget denominou a teoria de construtivismo, por evidenciar que o homem é o construtor do seu próprio conhecimento.
A convicção presente na obra de Piaget é a de que o principal agente da construção do conhecimento é o próprio ser humano, que através da interação com o ambiente que o envolve, cria seu modelo de mundo.
Vygotsky defende[U2]  o conceito de que as funções psicológicas superiores, ou seja, o controle consciente do comportamento não se explicam apenas pela maturação, mas da interação da pessoa com o mundo e sua cultura.
Henri Wallon[U3] , também realizou estudos sobre psicologia da criança. Sua teoria retratou que o ser humano, apresenta uma determinada carência em sua infância, sendo assim o contato social que este terá com os outros que o cercam será de fundamental importância para estabelecer conhecimentos, relações físicas e emocionais quando deixar de ser infante.
Focando na teoria piagetiana, pode-se dizer que a mesma fundamentou-se em três conceitos: estágio, estrutura cognitiva e equilibração.
Piaget percebendo que em determinadas faixas etárias possui características particulares no modo de interagir com o meio, propôs que o desenvolvimento cognitivo se realiza em estágios. Piaget então esquematizou o desenvolvimento nos seguintes estágios: sensório motor (0 a 2 anos); pré-operacional (2 a 6 anos); operações concretas (7 a 11 anos); de operações formais (12 anos).
Devido a esses estágios, Barros (2007, p.100) argumentou:

Com relação ao desenvolvimento cognitivo, também se nota a existência de estágios ou períodos semelhantes. Por isso, um problema importante para nós, adultos, é fazer as tarefas da aprendizagem corresponderem ao nível de desenvolvimento em que está a criança ou o adolescente. Isso quer dizer que precisamos não apenas saber que ensino escolher para a criança – ou o modo como ensiná-la – mas, sobretudo, quando ela está pronta para aprender as várias tarefas intelectuais.

Estruturas cognitivas são, segundo Coll e Marti (1990) citado por Leite e Palma (1994), a organização e combinação de esquemas de ações ou esquemas conceituais. As estruturas cognitivas ou esquemas que o indivíduo possui, possibilitarão ao ser humano se adaptar ao meio ambiente. Esse processo de adaptação é chamado de equilibração. Portanto

[...] como o organismo biológico que, ao ser de alguma forma perturbado na maneira harmônica com que funciona, busca automaticamente soluções que o levem a novas formas de equilíbrio para poder sobreviver, o mesmo ocorre com as estruturas cognitivas que, em um dado momento, ao serem requisitadas na resolução de um problema, não possuem esquemas o suficiente ou adequadamente desenvolvidos para tal. Neste momento há uma quebra do equilíbrio cognitivo que, como o organismo biológico, buscará novas formas de equilíbrio. (LEITE e PALMA, 1994. p. 171)


Com base na teoria de Piaget, vários autores começaram a pesquisar especificamente a construção de conhecimento em determinadas áreas. Aos poucos a obra de Piaget foi sendo adequada ao cenário da educação escolar brasileira.
Goulart (2003) citou em sua obra que devido à complexidade das teorias construtivista alguns educadores que decidiram adotá-la cometeram alguns equívocos. Rosa (2002) avaliou os equívocos cometidos, destacando dois: primeiro a ideia de que construtivismo seja método de ensino; segundo de que a teoria na prática não[U4]  é outra.
Na educação escolar a teoria construtivista em várias ocasiões foi transformada como método pedagógico. Para Rosa (2002) o construtivismo não é um método, este é um equívoco comum cometido por professores. Ela conceitua método como ações encadeadas para se chegar a um fim desejado. Segundo a autora o sentido original da palavra método é:
Método vem do grego meta (para) mais odo (caminho). O Sentido original do termo, portanto, é o de um certo caminho para se chegar a um fim. Ao contrário do sentido comum, aqui a idéia de finalidade que dá o tom ao seu significado. O caminho a ser percorrido está virtualmente comprometido com o fim a atingir; depende dele e por ele é definido. (ROSA, 2002. p. 47)


Quanto ao equívoco de que a teoria na prática não[U5]  é outra, surge três argumentos examinados por Rosa (2002), para sustentar essa afirmação. O primeiro deles é o de que não é possível trabalhar nessa linha em classes numerosas. Rosa (2002) contra argumentou:
Antes de mais nada, salas de aula superlotadas é um problema político, não um problema teórico. Muitos ou poucos alunos passam, necessariamente, pelo mesmo processo de aprendizagem, independentemente da abordagem metodológica utilizada pelo professor. (ROSA, 2002. p. 52)

O segundo argumento é o de que é muito difícil trabalhar com classes heterogêneas. Rosa (2002) faz uma crítica argumentando que a homogeneidade das classes é uma utopia, já que a teoria construtivista nos diz que a o processo de aprendizagem se dá pela atividade do sujeito, e este passam pelas mesmas sequências de desenvolvimento, logicamente cada um com seu ritmo.

O terceiro e último argumento exposto por Rosa (2002) é o que diz respeito à avaliação, daí surge, a indagação: “Não se pode mais corrigir o erro da criança?”.  A autora mencionou que o professor deve intervir para que a criança perceba seu erro, e a partir daí progrida no sentido o objeto de conhecimento, seja a matemática, a escrita ou qualquer outro objeto.
Para o professor, a grande mudança no enfoque da avaliação é que os “erros” deixam de ser instrumento de poder de pressão sobre os alunos, passando a se constituir em subsídios de grande riqueza para orientar a sua ação em sala de aula. (ROSA, 2002. p. 54)

Para complementar Goulart (2003) opinou que as avaliações são indispensáveis, pois, além de considerar apenas o que é certo ou errado, tem-se de analisar qual o raciocínio da criança. É através dessa análise que se pode concluir qual estágio de desenvolvimento intelectual se encontra a criança.
Conforme afirmou Machado (2003), as ideias construtivistas estão presentes no meio educacional brasileiro desde a década de 80, tanto no contexto de pesquisas e produções acadêmicas, quanto do ponto de vista pedagógico. Atualmente elas vêm sendo utilizadas como fundamento teórico para a renovação e reestruturação das políticas educacionais e práticas pedagógicas.
Com a redemocratização do país as políticas públicas, em meados da década de 80, proporcionaram a introdução de novos procedimentos e propostas educacionais para educação básica.
A influência de orientações construtivistas nas políticas educacionais estaduais e municipais já se caracteriza como corrente teórica oficial no sistema educacional brasileiro devido a divulgação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) em 1996.

Observa-se hoje que há um aumento progressivo de professores que dizem estar desenvolvendo práticas pedagógicas inspiradas na teoria construtivista, ou seja, práticas pedagógicas inspiradas nas idéias de Piaget e nas constatações de Emília Ferreiro quanto à aquisição da língua escrita pela criança. (LEITE e PALMA, 1994 p.173)

Portanto a formação e a prática pedagógica do corpo docente vêm sendo influenciadas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais.
As evidencias e reflexões mencionadas até aqui nos remetem a uma análise sobre as representações dos professores considerados construtivistas e as consequências do construtivismo na sua práxis, já que é possível caracterizar as práticas pedagógicas de acordo com a teoria piagetiana mesmo admitindo que esta não é um método de ensino.
Metodologia
O presente estudo pretende investigar a temática: Construtivismo: teoria e pratica dos professores de uma escola pública municipal do sudoeste goiano no ano de 2013.
A fim de responder ao seguinte problema de pesquisa: Qual a representação dos professores quanto ao construtivismo?

Sendo assim, o estudo buscará atingir os seguintes objetivos:

Objetivo geral
·      Analisar a representação dos professores quanto ao construtivismo.
Objetivos específicos
·      Debater as representações dos professores sobre construtivismo;
·      Investigar a representação dos professores quanto ao construtivismo;
·       Diferenciar o conceito de construtivismo a partir da fala de professores;
·      Analisar como representações vêm orientando a prática pedagógica dos professores.
A hipótese Inicial é que:
·      Alguns professores não sabem a conceituação do termo construtivismo;
·      Os professores não veem o construtivismo sozinho como um processo eficaz de aprendizagem;
·      Os professores preferem o método tradicional do quê o construtivismo;
·       A prática pedagógica dos professores não condiz com o método construtivista.
Para Goode e Hatt (1969) como citado por Gil 1999 a hipótese é uma proposição que pode ser colocada a prova para determinar sua validade; ou seja hipótese é a suposta resposta ao problema a ser investigado.
O papel fundamental da hipótese na pesquisa é sugerir explicações para os fatos. Estas sugestões podem ser a solução para o problema. Podem ser verdadeiras ou falsas, mas, sempre que bem elaboradas, conduzem à verificação empírica, que é o propósito da pesquisa científica.
 MÉTODO
Com relação a seus objetivos, o estudo será do tipo exploratório, pois pretende desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista, a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses para estudos posteriores. (GIL 1999, p.43).
Com relação aos procedimentos de coleta de dados será do tipo bibliográfica, que segundo Gil (1999, p.65) é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos sejam exigidos algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas.
Ressalta ainda o autor que parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas. Para este estudo foram utilizados fontes bibliográficas secundárias, a partir de dissertações e teses depositadas nos sites de oficiais, além de livros, periódicos e informativos.
Em um segundo momento a pesquisa utilizar-se-á de observação in loco, de 40 aulas das professoras regentes dos anos iniciais e entrevista com quatro professoras, que foram observadas.
 Quanto à natureza dos dados, a pesquisa será do tipo qualitativa, que se preocupará, com a interpretação do fenômeno, considerando o significado que os outros dão às suas práticas, o que impõe ao pesquisador uma abordagem hermenêutica. (GONSALVES, 2001, p. 68)
A opção metodológica desta pesquisa foi pela abordagem qualitativa devido ao fato desta perspectiva enfatizar que todo o contexto dos atores deve receber a devida atenção, nada podendo ser encarado como trivial: [...] tudo tem potencial para constituir uma pista que nos permita estabelecer uma compreensão mais esclarecedora do nosso objeto de estudo (BOGDAN e BIKLEN, 1994, p. 49).













REFERÊNCIAS

ANDRADE, Edson Francisco. Contribuições da psicologia para a proposta construtivista de ensino-aprendizagem. Revista de Psicologia, Fortalaeza, v. 1, n. 1, p130-141. 2010.


ARIAS, José O. Cardenty; YERA, Armando Pérez. O que é a pedagogia construtivista?. Revista de Educação Pública, Cuiabá, vol. 5, n. 8. 1996.


BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de psicologia do desenvolvimento. 12ª edição. São Paulo, SP: Ática, 2007.


CARDOSO, Oldimar Pontes. Representações dos professores sobre saber histórico escolar.  Caderno de Pesquisa, v.37, n.130, p. 209-226. 2007.


CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; DA SILVA, Roberto. Metodologia científica. 6ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.


FONSECA, Denise Grosso da. Educação Física: para dentro e para além do movimento. Porto Alegre, RS: Mediação, 1999.


GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da educação: Fundamentos Teóricos e Aplicações à Prática Pedagógica. 10. ed. Petrópolis, RJ: Vozes,2003.


HAYDT, Regina Célia C. Curso de didática geral. 8.ed. São Paulo: Átilca, 2006.


LEITE, Sérgio Antonio da Silva; PALMA, Luciane Vieira. Teoria e prática de professores considerados construtivistas. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasilia, vol 75, n. 179/180/181, p.170-210. 1994.


MACHADO, Laêda Bezerra . O que pensam os alfabetizadores sobre a abordagem construtivista?. In: Grupo de trabalho Psicologia da Educação, nº 20, 2003, Universidade Federal de Pernambuco. 13p.


MATIAS, Maria da Conceição S. O construtivismo e a escola atual. Instituto de pesquisa sócio pedagógicas pós-graduação lato senso psicopedagogia. Universidade Candido Mendes. Rio de Janeiro, 2001.


ROSA, Sanny S. da. Construtivismo e mudança. 8. Ed. São Paulo, SP: Cortez, 2002.


RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.


SANCHIS, Isabelle de Paiva; MAHFOUD, Miguel. Construtivismo: desdobramentos teóricos e no campo da educação.  Revista Eletrônica de Educação, v.4, n.1, mai. 2010. Artigos. ISSN 1982-7199. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG.


ZORDAN, Maria Salete, BARROSO, Alberto Leão de Lemos, CABRAL, Cleides Antônio. NORMAS E PADRÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS. FESURV - Universidade de Rio Verde. Rio Verde-GO. 59 p. 2005. Disponível em: . Acesso em: 20/03/2013.



[1] Na filosofia socrática, arte de levar o interlocutor, através de uma série de perguntas, a descobrir conhecimentos que ele possuía sem que o soubesse.

 [U1]Você deve citar o Piaget se o leu, caso contrário citação de citação.
 [U2]Se você leu de citar o ano ou citado por
 [U3]Idem
 [U4]Verifique se é não mesmo, não seria na Teoria a prática é outra.
 [U5]Idem

Projeto de Pesquisa PIBID Fesurv



 
UNIRV-  UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
CAMPUS CAIAPÔNIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA










Ensino X Aprendizagem: o Processo Pedagógico no quarto ano de uma Escola Pública Municipal do Sudoeste Goiano durante 2013


MONIKELLE FERREIRA SILVA
Orientador(a): Prof. Ms. MAURO FELÍCIO BARBOSA MULATI


Projeto apresentado à Faculdade de Educação Física da UNIRV - Universidade de Rio Verde – Campus Caiapônia como parte das exigências para obtenção do Título de Licenciado em Educação Física.








CAIAPÔNIA – GOIÁS
2013

 
 




SUMÁRIO


1 TEMA E SUA DELIMITAÇÃO.......................................................................................
2
2 JUSTIFICATIVA..............................................................................................................
2
3 FORMULAÇÃO DOPROBLEMA................................................................................
3
4 HIPÓTESES.....................................................................................................................
3
5 OBJETIVOS......................................................................................................................
3
5.1 Objetivo Geral................................................................................................................
3
5.2 Objetivos Específicos.....................................................................................................
3
6 REVISÃO DE LITERATURA.........................................................................................
4
7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS......................................................................
10
8 CRONOGRAMA..............................................................................................................
11
9 ORÇAMENTO................................................................................................................
12
REFERÊNCIAS...................................................................................................................
13




 1 TEMA E SUA DELIMITAÇÃO
Uma das maiores dificuldades em controlar o comportamento, as atitudes e a aprendizagem dos alunos são provocados pelos métodos e posturas adotadas pelos professores na sala de aula, sendo assim é importante ressaltar o seguinte tema: “Ensino x Aprendizagem: o processo pedagógico no quarto ano de uma escola pública municipal do sudoeste Goiano durante 2013”.

2 JUSTIFICATIVA
Este projeto tem por objetivo analisar e investigar o processo de ensino aprendizagem em turmas de quarto ano do ensino fundamental.
Comparar se o processo ensino aprendizagem está de acordo com o PPC (Projeto Político Pedagógico) da escola pública municipal, bem como os métodos utilizados pelas professoras regentes de sala.
A partir do contato com a escola pública municipal através do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), percebemos a importância de ressaltar o processo de ensino aprendizagem mais adequado aos alunos, buscando comparar se os métodos aplicados nas salas de aula de uma escola pública municipal está de acordo com o Projeto Político Pedagógico.
A didática atualmente busca o aprendizado do aluno, os métodos atuais devem almejar a participação ativa, produtiva e avaliativa do aluno, que deve ser capaz de dominar os processos de aprendizado.
O construtivismo é um método[U1]  que auxilia as pessoas a conhecer seu próprio mundo. Sugere a criação de novas estruturas cognitivas que brotam da necessidade da criança encontrar o equilíbrio, entre a realidade construída anteriormente e a realidade que ora se apresenta.
Estes instrumentos aguçaram a curiosidade da pesquisadora, quais métodos são utilizados e se estes métodos estão de acordo com o projeto político pedagógico da escola.

3 PROBLEMA

Quais são os métodos de ensino que o professor (a) do quarto ano de uma escola pública municipal do sudoeste goiano utiliza no processo ensino aprendizagem?

4 HIPÓTESES

·         O método mais utilizado é o procedimento de ensino aprendizagem individualizantes;
·         O método mais utilizado é o procedimento ensino aprendizagem socializantes;
·         O método mai utilizado é o procedimento de ensino aprendizagem sócio-individualizantes.

5 OBJETIVOS
           
5.1 Objetivo Geral
Analisar o processo pedagógico ensino aprendizagem no quarto ano de uma escola  pública municipal do sudoeste goiano durante 2013.

5.1  Objetivos Específicos
·         Investigar quais métodos que professor (a) utiliza no quarto ano de uma escola pública municipal do sudoeste goiano.
·         Comparar os métodos utilizados pelo professor (a) e o construtivismo no quarto ano da escola pública municipal do sudoeste goiano.
·         Debater os métodos utilizados pela professora do quarto ano da escola pública municipal.
·         Diferenciar se os métodos e procedimentos ensino aprendizagem utilizados pelos professores é individualista, socializantes e/ou sócio – individualizantes.

6 REVISÃO DE LITERATURA 
Para analisar e investigar o processo de ensino aprendizagem é fundamental diferenciar e conceituar ensino e aprendizagem, compreendendo assim seu processo.
Rosa (1999) conceituou ensino como: Uma a ação e o efeito de ensinar, instruir, doutrinar e amestrar com regras ou preceitos, sendo assim, é um sistema, e um método de instruir, constituindo um conjunto de conhecimentos, princípios e ideais para ensinar alguém.
Segundo a mesma autora, ensino é a interação de três elementos: o professor ou docente que é a fonte do conhecimento; o aluno, estudante ou discente como um mero receptor ilimitado, e o objeto de conhecimento.
Neste sentido, para a autora, o processo de ensino pode ser definido como a transmissão de conhecimentos do docente para o estudante, através de diversos meios e técnicas.
Baseando-se na percepção, através da oratória e da escrita, o docente apoia-se em textos e técnicas de participação e debate entre os estudantes. Esse processo constitui a aprendizagem.
Rosa (1999) definiu aprendizagem como:
O processo de aquisição de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes, mediados pelo ensino ou pela experiência. Defendeu também que a imitação, ou seja, a repetição de um processo observado por um tempo, espaço, habilidades, entre outros recursos, é fundamental para o processo de aprendizagem. (ROSA, 1999, p.22).

A autora menciona também, quatro tipos de aprendizagens estabelecidas pela pedagogia.
Na aprendizagem receptiva, o sujeito apenas compreende o conteúdo e o reproduz sem descoberta; na aprendizagem por descoberta, os conteúdos não são recebidos de forma passiva, a não ser que sejam reordenados para adaptar ao esquema cognitivo; aprendizagem repetitiva, memorização dos conteúdos sem compreensão nem os relacionar com conhecimentos prévios e a aprendizagem significativa, o indivíduo relacionam seus conhecimentos prévios com os novos, possibilitando ser dotados de coerência à sua estrutura cognitiva. (ROSA, 1999, p. 47[U2] ).

Dessa forma, pode-se [U3] dizer que a aprendizagem pode ser compreendida como uma mudança relativamente estável do comportamento de um indivíduo como resultado de sua experiência, resultante das associações entre estímulos e respostas.
E assim, sugere[U4]  que se forme o processo de ensino aprendizagem, e através deste defina-se a ação e  o efeito de ensinar, instruir, doutrinar e amestrar com regras ou preceitos, para que haja aquisição de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes, mediados pelo ensino ou pela experiência. O que capacita o indivíduo a alcançar sua independência e capacidade para alterar seus métodos e expor suas ideias de acordo com suas necessidades.
De acordo com os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais, 1997):
O processo de ensino e aprendizagem em Educação Física, não pode se restringir ao simples exercício de certas habilidades e destrezas, mas sim de capacitar o indivíduo a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com autonomia, exercê-las de maneira social e culturalmente significativa e adequada. Trata-se de compreender como o indivíduo utiliza suas habilidades e estilos pessoais dentro de linguagens e contextos sociais, pois um mesmo gesto adquire significados diferentes conforme a intenção de quem o realiza e a situação em que isso ocorre. (PCNs, 1997, p. 33).

 Um exemplo disso[U5]  pode ser o construtivismo, que surgiu através de uma ideia, e também para atender necessidades a serem alcançadas para melhorar métodos de ensino.
Segundo Carvalho (1996) o construtivismo ressalta a importância da formação do professor que se tornou um problema, pois com o passar do tempo os profissionais estão menos preparados para o profissional.
Villani (1995) argumentou que na perspectiva construtivista o educador precisa desenvolver a capacidade de proporcionar aos alunos as situações mais favoráveis para seu crescimento intelectual e emocional, e de sustentá-los em seu processo de aprendizagem específica, constituindo assim, um aprendizado em contínua interação com resultados variáveis.
Para o autor, dessa forma, se proporciona um equilíbrio no currículo escolar, entre conhecimento teórico, experimental e emocional, com a perspectiva de um aprofundamento dependendo das preferências dos estudantes. Cada um desses aspectos pode ser o ponto de referência mais apropriado para a elaboração dos pontos essenciais a serem atingidos no trabalho de sala de aula, e, para a consequente estruturação da atividade didática.
De acordo com Carvalho (1996), outro tipo de atividade particularmente eficiente no desenvolvimento da competência científica do professor é a produção, em grupo, de material didático.
O professor deve atingir um nível de aprofundamento que só acontece quando encarregado da elaboração final do texto ou de parte do mesmo, e consegue dialogar com seus colegas de grupo, definindo os limites do conteúdo abordado, focalizando sua estrutura e seus pontos essenciais e esclarecendo as questões que permanece, para ele e para os demais colegas, não[U6]  resolvidas.
O autor salientou que a produção de experimentos didáticos e de brinquedos instrutivos ou a seleção de textos históricos sobre um determinado tema ou a elaboração de problemas a serem resolvidos, remetem, inevitavelmente, a discussões sobre o conteúdo científico envolvido e a seu aprofundamento no que diz respeito à prática didática.
Porém os professores não possuem disponibilidade de tempo para atingir esse nível, e quando possuem geralmente não estão preparados para tanto ou não aproveitam como deveriam.
Piaget (1976) apresentou quatro métodos de ensino utilizados pelos profissionais da educação.
Métodos verbais tradicionais que são fundamentados e ratificados pela epistemologia associacionista, ou seja, origina-se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das ideias começando das mais simples às mais complexas. Sendo assim, para aprender algo complexo, a pessoa precisaria primeiro aprender as ideias mais simples, que ela estaria associada.
Métodos ativos que são aqueles que recorrem à atividade dos alunos, incentivando-o, estes métodos foram desenvolvidos através de pesquisas e conclusões da Psicologia
Métodos intuitivos ou audiovisuais que foram baseados na Psicologia da Gestalt, no qual não se pode ter conhecimento do "todo" por meio de suas partes, porque o todo é maior que a soma de suas partes.
Ensino programado baseado na psicologia comportamental ou behaviorista, que define o comportamento por meio das unidades analíticas, respostas e estímulos.
Para este autor desde 1935 vem se difundindo um movimento de renovação dos procedimentos pedagógicos em favor dos métodos ativos. Esta atividade apregoada pelos defensores desse método não se reduz a ações concretas, pois inclui, principalmente, a ação interiorizada, ou seja, a reflexão.
No livro, O processo didático, Carvalho (1973), classifica os métodos de ensino da seguinte forma:
Métodos individualizantes de ensino são aqueles que valorizam o atendimento às diferenças individuais e fazem a adequação do conteúdo ao nível de maturidade, à capacidade intelectual e ao ritmo de aprendizagem de cada aluno, considerado individualmente. Entre estes estão o trabalho com fichas, o estudo dirigido e o ensino programado. Métodos socializados de ensino são os métodos que valorizam a interação social, fazendo a aprendizagem efetivar-se em grupo. Incluem as técnicas de trabalho em grupo, a dramatização e o estudo de casos. Métodos socioindividualizantes, são os que combinam as duas atividades, a individualizada e a socializada, alternando em suas fases os aspectos individuais e sociais. Abrangem, entre outros, o método de problemas, as unidades de trabalho, as unidades didáticas e as unidades de experiência. (CARVALHO, 1973, p. 193).

cada[U7]  método possui sua característica, seus pontos positivos e negativos, e cada educador deve conhecer bem sua turma para utilizar o método ideal que trará melhor qualidade no processo pedagógico.
Haydt, (2006, p. 148), afirmou que “a aprendizagem ocorre quando o aluno participa ativamente do processo de reconstrução do conhecimento, aplicando seus esquemas operatórios de pensamento aos conteúdos estudados”.
Sendo assim, para o autor a aprendizagem é uma atividade mental, pois aprender é agir e operar mentalmente, pensando e refletindo.
Haydt, conclui que: o procedimento didático mais adequado à aprendizagem de um determinado conteúdo é aquele que ajuda o aluno a incorporar os novos conhecimentos de forma ativa, compreensiva e construtiva, estimulando o processo operatório. (HAYDT, (2006), p. 148[U8] )

Por isso para que a aprendizagem ocorra de forma afetiva é necessário substituir, nas aulas, as tarefas mecânicas que estimulam a repetição e a memorização, por tarefas que permitam e exijam a execução de operações mentais dos alunos.
Uma didática operatória baseada no construtivismo cognitivo, que concebe o conhecimento como uma redescoberta e uma reconstrução por meio da atividade do educando, tem dois objetivos básicos: a) Estimular as estruturas e os esquemas mentais do aluno, contribuindo para o desenvolvimento do pensamento operatório; b) Permitir que o aluno aplique seus esquemas mentais ao conteúdo a ser aprendido, para facilitar sua compreensão, assimilação e fixação, e para desenvolver habilidades operatórias, garantindo uma aprendizagem mais duradoura. (HAYDT, (2006), p. 148).

Sendo assim, segundo o autora, o professor é o coordenador e facilitador do processo de reconstrução do conhecimento por parte do aluno, apresentando e proporcionando situações desafiadoras para estimular os esquemas operatórios de pensamento, dialogar e explicar claramente, criar condições para que a pesquisa, a manipulação e a experimentação se realizem.
Na obra de Haydt (2006), Curso de didática geral, (p. 149), ela deixa bem clara as atitudes e competências do professor.
Cabe ao professor, independentemente dos procedimentos de ensino que usa e dos métodos que aplica, estimular os esquemas mentais dos alunos, criando condições para que eles construam o conhecimento através de sua própria atividade. E atividade aqui é entendida não apenas como ação interiorizada, isto é, como operação mental, como pensamento reflexivo. Por isso, ao planejar uma unidade didática, o professor deve prever e determinar as operações mentais que serão realizadas pelos alunos.

Para que isso aconteça o segundo Haydt (2006), o professor pode utilizar sua criatividade, assim como os mais variados procedimentos de ensino e oferecer a seus educandos as mais diversas experiências de aprendizagem.
Haydt, defende que:
A função dos procedimentos de ensino-aprendizagem usados pelo professor é de facilitar o processo de reconstrução do conhecimento por parte do aluno. ( HAYDT, 2006, p. 150).

Para que isso aconteça o professor deve ter um planejamento. Haydt (2006), defendia isso. Ela afirmava que:
Planejar é analisar uma dada realidade, refletindo sobre as condições existentes, e prever as formas alternativas de ação para superar as dificuldades ou alcançar os objetivos desejados. Portanto, o planejamento é um processo mental que envolve análise, reflexão e previsão. (HAYDT, 2006. p. 94).
Para se planejar o que fazer no decorrer do ano, semestre, semana ou dia, deve acontecer a escolha de conteúdos. E esses por sua vez, devem obedecer alguns critérios importantes para obtenção de um resultado positivo.
Haydt (2006[U10] ), menciona que para selecionar os conteúdos a serem ensinados, o professor deve basear-se nos seguintes critérios:
1- Validade: deve haver uma relação clara e nítida entre os objetivos a serem atingidos com o ensino e os conteúdos trabalhados. Isso quer dizer que os conteúdos devem estar adequados e vinculados aos objetivos estabelecidos para o processo de ensino e aprendizagem [...]. 2- Utilidade: o critério está presente quando há possibilidade de aplicar o conhecimento adquirido em situações novas [...]. 3- Significação: um conteúdo será significativo e interessante para o aluno quando estiver relacionado às experiências por ele vivenciadas [...]. 4- Adequação ao nível de desenvolvimento do aluno: o conteúdo selecionado deve respeitar o grau de maturidade intelectual do aluno e estar adequado ao nível de suas estruturas cognitivas [...]. 5- Flexibilidade: o critério de flexibilidade estará sendo atendido quando houver possibilidade de fazer alterações nos conteúdos selecionados, suprimindo itens ou acrescentando novos tópicos, a fim de ajustá-los ou adaptá-los às reais condições, necessidades e interesses do grupo dos alunos. (HAYDT, 2006, p. 130 e 131).

Ao longo dos anos, vários filósofos, educadores e psicólogos contribuíram para a construção e aperfeiçoamento do processo aqui apresentado, e ainda virão mais novidades pela frente.
Por esse motivo todos os professores, como afirma Haydt[U11] , devem ter:
Um referencial básico para análise e escolha de procedimentos de ensino. Com base na escolha feita, ele poderá organizar seus procedimentos de ensino e as experiências de aprendizagem propostos para o processo instrucional. (HAYDT, 2006, p. 143).

Através desse breve estudo conclui-se que o processo de ensino aprendizagem não é um edifício pronto e acabado, pelo contrário é um arcabouço em processo permanente de construção. E o professor (a) deve levar em conta que a cada ano, mês, semana, dia, que se passa acontece uma transformação, na qual deve estar preparado(a) para enfrentar e vencer.

7 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O presente estudo investigou a temática: Ensino X Aprendizagem: o Processo Pedagógico no quarto ano de uma Escola Pública Municipal do Sudoeste Goiano durante 2013.
A fim de responder ao seguinte problema de pesquisa: Quais são os métodos de ensino que o professor (a) do quarto ano de uma escola pública municipal do sudoeste goiano utiliza no processo ensino aprendizagem?

Sendo assim, o estudo buscou atingir os seguintes objetivos:

Objetivo Geral
Analisar o processo pedagógico ensino aprendizagem no quarto ano de uma escola pública municipal do sudoeste goiano durante 2013.

Objetivos Específicos

·         Investigar quais métodos que professor (a) utiliza no quarto ano de uma escola pública municipal do sudoeste goiano.
·         Comparar os métodos utilizados pelo professor (a) e o construtivismo no quarto ano da escola pública municipal do sudoeste goiano.
·         Debater os métodos utilizados pela professora do quarto ano da escola pública municipal.
·         Diferenciar se os métodos e procedimentos ensino aprendizagem utilizados pelos professores é individualista, socializantes e/ou sócio – individualizantes.
As hipóteses iniciais são que:
·         O método mais utilizado é o procedimento de ensino aprendizagem individualizantes;
·         O método mais utilizado é o procedimento ensino aprendizagem socializantes;
·         O método mai utilizado é o procedimento de ensino aprendizagem sócio-individualizantes.
Para Goode e hatt (1969) como citado por Gil 1999 a hipótese é uma proposição que pode ser colocada a prova para determinar sua validade; ou seja hipótese é a suposta resposta ao problema a ser investigado.
O papel fundamental da hipótese na pesquisa é sugerir explicações para os fatos. Estas sugestões podem ser a solução para o problema. Podem ser verdadeiras ou falsas, mas, sempre que bem elaboradas, conduzem à verificação empírica, que é o propósito da pesquisa científica.
 MÉTODO
Com relação a seus objetivos, o estudo será do tipo exploratório, pois pretende-se desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e idéias, tendo em vista, a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses para estudos posteriores. (GIL 1999, p.43).
Com relação aos procedimentos de coleta de dados será do tipo bibliográfica, em um primeiro momento, que segundo Gil (1999, p.65) é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos.
Embora em quase todos os estudos sejam exigidos algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas.
Ressalta ainda o autor que parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas. Para este, estudo foram utilizados fontes bibliográficas secundárias, a partir de dissertações e teses depositadas nos sites de oficiais, além de livros, periódicos e informativos.
Em um segundo momento utilizar-se-á da observação e entrevista como forma de coleta de dados a cerca da temática, serão observadas 20 aulas de duas professoras do quarto ano do ensino fundamental, séries iniciais.
 Quanto à natureza dos dados, a pesquisa será do tipo qualitativa, que se preocupa, com a interpretação do fenômeno, considerando o significado que os outros dão às suas práticas, o que impõe ao pesquisador uma abordagem hermenêutica. (GONSALVES, 2001, p. 68)
A opção metodológica desta pesquisa foi pela abordagem qualitativa devido ao fato desta perspectiva enfatizar que todo o contexto dos atores deve receber a devida atenção, nada podendo ser encarado como trivial: [...] tudo tem potencial para constituir uma pista que nos permita estabelecer uma compreensão mais esclarecedora do nosso objeto de estudo (BOGDAN e BIKLEN, 1994, p. 49).





8 CRONOGRAMA

A tabela abaixo descreve o cronograma de execução (meses relativos ao ano de 2013):

ATIVIDADES
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Elaboração do projeto
X
X
X
X







Qualificação do projeto




X






Elaboração da monografia





X
X
X



Revisão bibliográfica





X
X
X
X


Revisão metodológica









X

Revisão ortográfica









X

Entrega da monografia









X

Apresentação da monografia










X


9 ORÇAMENTO    

Os gastos para a execução do projeto constam na tabela abaixo:
Tabela 2: Orçamento para execução do projeto
Quantidade
Unitário
Discriminação
Valor unitário (R$)
Valor Total (R$)
30
Litros
Gasolina
3,05
91,50
02
Unidade
Caneta esferográfica azul
0,75
1,50
02
Unidade
Resma de papel A-4 (75g/m²)
15,00
30,00
02
Unidade
Cartucho de tinta preto para impressora
65,00
130,00
06
Unidade
Encadernação em espiral
2,50
15,00
05
Unidade
Encadernação do TCC
20,00
100,00
01
Unidade
Correção de Língua Portuguesa
15,00
15,00
01
Unidade
Correção de formatação
30,00
30,00
CUSTO TOTAL (R$)
413,00
Fonte de Recursos: O projeto será custeado pelo(a) próprio(a) pesquisador(a).



 
REFERÊNCIAS


BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília. MEC / SEF. 1997. 7 v. 97 p.


CARVALHO, Genny Aparecida.  Planejamento e prática e ensino de professores de Educação Física em escolas públicas da cidade de São Paulo. São Paulo.1996.


CARVALHO, Irene Mello. O processo didático. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1973.


CRUZ, A. da C. ; PEROTA, M. L. L. R. ; MENDES, M. T. R. Elaboração de referências (NBR 6023/ 2002). 2. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2002. 89 p.


CURTY, M. G. ; CRUZ, A. da C. ; MENDES, M. T. R. Apresentação de trabalhos acadêmicos, dissertações e teses. (NBR 14724/2002). Maringá: Dental Press, 2002. 109 p.


DESLANDRES, S. F. A. ; A construção do projeto de pesquisa. In: MINAYO, M. C. de S. ( Org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 4. ed. Petrópoles: Vozes, 1994. p. 31-50. Cap. 1.


_______.Estratégias de ensino e mudança conceitual na atualização de professores. Revista Brasileira de Ensino de Física, São Paulo, v.14, p.222-228, dez. 1992.


FEDERAL DE LAVRAS. Manual de orientação e referenciação bibliográfica ( NRB6023 – ABNT). UFLA, 2001. 56 p.


FINDLAY, Eleide Abril Gordon. Guia para apresentação de projetos de pesquisa. – Joinville: UNIVILLE, 2006. 26 p.


GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa.4. ed. São Paulo: Atlas. 2007.
a 11 de outubro de 2006.


HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de didática geral. 8 ed. São Paulo: Ática, 2006. 327 p.


PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro, Zahar, 1976.


PASSOS, J. dos R.; VIEIRA, S. M. P.; ROKICHI, C. C. (Org.). Guia de normalização de monografias, dissertações e teses para alunos das faculdades Senac. São Paulo: Senac, 2003. 84 p.


ROSA, Jorge La. Psicologia e educação: o significado do aprender. 3. ed.; Porto Alegre: EDIPUCRS; 1999.


VILLANI, A. A competência profissional do professor de ciências e matemática e a responsabilidade da universidade em sua formação. In: Encontro Setorial de Graduação da UNESP, 2. ed., Lindóia, 1995. Atas.


ZORDAN, Maria Salete, BARROSO, Alberto Leão de Lemos, CABRAL, Cleides Antônio.
NORMAS E PADRÕES PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS. FESURV - Universidade de Rio Verde. Rio Verde-GO. 59 p. 2005. Disponível em:
. Acesso em: 15/03/2012.



 [U1]Verifique com o EUMAR ele tem uma autora que menciona que construtivismo não é método.
 [U2]Citação com mais de quatro linha é em recuo, mas o espaço entre linhas é simples
 [U3]Sendo assim, a autora disse
 [U4]Rosa (1999) sugere
 [U5]Para o PCN’s (1997) um exemplo disso
 [U6]Verifique ficou sem sentido não seria:  colegas, são resolvidas
 [U7]Segundo a autora ou autor cada método possui
 [U8]Menos de três linhas é sem recuo.
 [U9]Como você consegue citar em 1976 uma citação de 2006. Deve trocar esta errado.
 [U10]Haydt (2006) não esqueça o ano
 [U11]Haydt (2006)